sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Estilo Vitoriano


Estilo Vitoriano

A Era Vitoriana no Reino Unido foi o período do reinado da Rainha Vitória, em meados do século XIX, a partir de Junho de 1837 a Janeiro de 1901.
            Este foi um longo período de prosperidade e paz para o povo britânico, como os lucros adquiridos a partir da expansão do Império Britânico no estrangeiro, bem como o auge e consolidação da Revolução Industrial.


 
 

Na Arquitetura

   O reflorescimento da arquitetura gótica sob a forma conhecida como neo-gótica se tornou cada vez mais significativo nesse período, levando ao conflito entre os ideais góticos e clássicos. A arquitetura para o novo Palácio de Westminster (destruído em 1834 por um incêndio) planejada pelo arquiteto Charles Barry traz elementos góticos, inspirados nas partes intactas do edifício. A intenção foi construir uma narrativa de continuidade cultural, em oposição aos violentos rompimentos culturais e artísticos como a Revolução Francesa.
 
 
 
 
 
No mobiliário
 
   A principal influência foi do estilo Luís XV, os móveis pesados e mal proporcionados feitos em nogueira, jacarandá, ébano e mogno com entalhaduras de madrepérolas. A decoração era de mau gosto com ornamentação em excesso.
 
 
 
 
 
 
 
Postado por Ildaiane Vergara.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

ESTILO NAPOLEÃO III


 NAPOLEÃO III

Napoleão III de França, nascido Carlos Luís Napoleão Bonaparte pertencente à família Bonaparte, Luís era o terceiro filho do rei Luís I da Holanda e de Hortênsia de Beauharnais e sobrinho do grande Napoleão, foi presidente e posteriormente imperador da França (1852-1870). Em novembro de 1852, apoiado pela grande burguesia, conclamou um plebiscito, que, com 95% dos votos favoráveis, instituiu o império e o transformou em Imperador da França, com o título de Napoleão III. Com o golpe, Bonaparte criou o Segundo Império Francês.
Seu reinado, inicialmente autoritário, progrediu de forma gradativa após 1859 para o chamado "Império Liberal". Napoleão III implementou durante seu reinado a filosofia política publicada em seus ensaios de romantismo, liberalismo autoritário e socialismo utópico. Admirador da modernidade britânica, o imperador foi responsável por um considerável desenvolvimento industrial, econômico e financeiro no país e, também, pela reforma urbana de Paris.

Com a derrota na Batalha de Sedan, durante a Guerra Franco-Prussiana, em 2 de setembro de 1870, chegou ao fim o Segundo Império Francês. Em 4 de setembro de 1870, a Terceira República foi proclamada e Napoleão III foi deposto e enviado para o exílio na Inglaterra, onde morreu em janeiro de 1873.

ESTILO NAPOLEÃO III
A celebração da renovada “grandeur” francesa leva os construtores a imitar os móveis da época Luiz XV e os Neoclássicos. As novas tecnologias permitem a utilizão de finas camadas de madeiras caras como o ébano e a palissandra, tornando esses móveis acessíveis à pequena burguesia. A ornamentação é metálica, produzida em série.
Este estilo se caracteriza pelo reinado do “capitonné”, das “passamanarias”, do arabesco e dos revestimentos.
O ecletismo continua considerável: renascem quase todas as tendências. Podemos encontrar um pouco de tudo e são justamente essas misturas que vão caracterizar o período de Napoleão III.
As cadeiras têm as formas mais variadas. O assento é geralmente em palha fina, o encosto pode ser liso, com barras, desenhos em bambus e palmas de diversas formas. Algumas cadeiras são pintadas, outras douradas e outras ainda, as mais elegantes, com filetes, molduras e motivos dourados combinados com incrustações em nácar.



                     Carruagem de D. Maria Pia de Sabóia, filha do Rei da Sardenha, 1862


                                         Detalhe de uma passamanaria
                                                Salão de Napoleão III






Referências:
Slides da aula
http://pt.wikipedia.org/wiki/Napole%C3%A3o_III_de_Fran%C3%A7a


Postado por:  Jessica Storch

ESTILO ADAM

ROBERT ADAM


Robert Adam nasceu na Escócia, em 3 de julho de 1728 e faleceu 3 de março de 1792. Foi um arquiteto, designer de interiores e projetista de mobiliário do Reino Unido. É considerado por muitos como o maior arquiteto da segunda metade do século XVIII que trabalhava com o estilo neo-clássico. Ele foi o líder da primeira fase do neoclássico britânico, destacando-se principalmente após 1760. William Chambers era o arquiteto oficial do governo britânico naquela época, mas Adam recebeu muitas encomendas importantes de clientes particulares e tinha mais influência no estilo da época.

ESTILO ADAM

Adam incorporou idéias de design da Grécia e Roma antigas em suas formas e decoração. Suas casas famosas de Londres incluem Kenwood House, Osterley Park e Syon House.

Desenvolveu o "Estilo de Adam", e sua teoria do "movimento" na arquitetura, com base em seus estudos da antiguidade, por tamanhos de quarto contrastantes e esquemas decorativos.
Ele substituiu a curvatura ornamentado dos projetos Chippendale com as linhas retas de colunas romanas.
Os móveis neste momento eram muitas vezes feitos de mogno e pau-cetim.
Robert e seu irmão James Adam viajaram para a Itália em 1750, visitando as ruínas do mundo clássico. No seu retorno à Inglaterra, instalaram-se como arquitetos, junto a seu irmão John. Os irmãos Adam procuravam simplificar os estilos rococó e barroco, que dominaram as décadas anteriores, buscando o que eles consideravam um estilo mais leve e elegante. Pode ser traçado um paralelo entre este estilo e o estilo Luís XVI, na França.

Kedleston Hall, fachada sul, residência no estilo de Palladio, mas com fachada inspirada no Arco de Constantino, em Roma.


Detalhe de um desenho do teto para 5 Terraço Adelphi, por Robert Adam, Inglaterra, Reino Unido, cerca de 1771.

Em 1768, ele foi contratado para reformar parte do Saltram House em Devon, e ele criou uma suíte de quartos em estilo neo-clássico, para atualizar a casa.

Biblioteca projetada por Robert Adam, 1776 
 

Mobília contemporânea no estilo Adam









Referências:
texto dos slides
http://www.vam.ac.uk/content/articles/t/the-adam-interior/
http://www.vam.ac.uk/content/articles/r/robert-adam-neo-classical-architect/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Adam


Postado por:  Jessica Storch

A moda feminina na era Vitoriana


            A segunda metade do século XIX ficou marcado pelo grande prestígio da burguesia, e devido a uma grande prosperidade econômica e do comércio a moda foi beneficiada.

            Uma época em que os excessos e grandes volumes retornam, e o período recebe este nome em função da rainha Vitória, monarca da Inglaterra neste período. A influência da rainha foi marcante. Foi referência durante todo seu reinado, até mesmo em seu período de luto, após a morte de seu esposo, o príncipe Albert.


            O ideal feminino que passa a ser seguido é:

  • A crinolina, com muitas anáguas, gerando vestidos com um aspecto cónico e extremamente volumosos e este volume era sinal de grande prestigio importância e esplendor.
  • O espartilho, evoluído do corset, agora mais ajustado à cintura, chegando inclusive a deformá-la e prejudicando órgãos internos;
  • As mangas extremamente justas e compridas;
  • As senhoras usavam também grandes decotes que mostravam o colo do peito e os ombros;
  • Cabelos cacheados;
  • Xales e chapéu grandes decorados eram os acessórios preferidos;
  • Maquiagem pálida com boca e olhos extremamente marcados;
  • Os tecidos utilizados eram a seda, cetim, fina lã, tafetá, brocado, crepe.

 

 


 

 

Postado por Paula Treptow 
http://modahistoria.blogspot.com.br/2008/06/era-vitoriana-1837-1860.html
http://evolucaodamoda.weebly.com/romantismo-e-era-vitoriana.html