quarta-feira, 27 de junho de 2012

CIVILIZAÇÃO FENÍCIA


Os Fenícios foram uma antiga civilização que se localizava no norte da antiga Canaã, ao longo das regiões litorâneas dos atuais Líbano, Síria e norte de Israel. A civilização fenícia foi uma cultura comercial maritima empreendedora que se espalhou por todo o mar Mediterrâneo converteram-se nos melhores comerciantes e marinheiros do mundo antigo, durante o período que foi de 1500 a.C. a 300 a.C.
Sua civilização estava organizada em cidades-estado, de maneira semelhante à Grécia Antiga; cada uma destas constituía uma unidade política independente, que frequentemente se entravam em conflito e podiam dominar umas as outras - embora também colaborassem através de ligas e alianças.
A fenícia terra de marinheiros e comerciantes, ocupava uma estreita área, com aproximadamente 40KM de largura, entre o mar Mediterrâneo e as Montanhas do Líbano. Atualmente essa região corresponde ao Líbano e parte da Síria.
Entre os fatores que favoreceram o sucesso comercial e marítimo da Fenícia, podemos destacar que a região:
Era muito encruzilhada de rotas comerciais, o escoadouro natural das caravanas de comercio que vinham da Ásia em direção ao Mediterrâneo;

Os fatores que favoreciam o sucesso comercial e marítimo da Fenícia eram devido à região:


Ø  Ter muitas encruzilhadas de rotas comerciais, o escoadouro natural das caravanas de comercio que vinham da Ásia em direção ao Mediterrâneo.

Ø  Ser rica em cedros, que favoreciam a valiosa madeira para a construção de navios. Era muito abundante e espalhava um odor característico que podia ser pressentido ao longe, fato este que deu ao Líbano o nome de "montanha dos perfumes". - que forneciam a valiosa madeira para a construção de navios;

Ø  Possuir bons portos naturais em suas principais cidades Ugarit, Biblos, Sidon e Tiro.

Ø  Tinha praias repletas de um molusco (múrice), do qual se extraía a púrpura, corante de cor vermelha utilizando para o tingimento de tecidos, muito procurados entre as elites de diversas regiões da Antiguidade.
Entre os animais domésticos criados pelos fenícios estão: o asno, o boi, a ovelha, a cabra, etc.. O cavalo e o camelo surgiram provavelmente na primeira metade do segundo milênio. O mar oferecia peixe em abundância. Nas florestas do Líbano existiam feras como a pantera, o urso, o lobo, a hiena, etc.
Freqüentemente, as cidades fenícias entravam em guerra, disputando entre si novos  mercados para seus produtos. Algumas dessas cidades pagavam tributos a povos  estrangeiros, para receber, em troca, segurança e tranqüilidade contra os seus rivais do comércio. Nenhuma cidade fenícia era suficientemente poderosa para impor completamente dominação sobre as demais.
Os fenícios realizavam comércio através da galé, um veículo movido a velas e remos, e são creditados como os inventores dos birremes, barcos com duas ou três fileiras de remos de até 35 metros. O navio fenício era a melhor embarcação da Antiguidade. 


Galera fenícia com uma estreita plataforma de combate.


Os fenícios construíram barcos sólidos e grandes, de um só mastro, que alcançavam um deslocamento de até 300 toneladas. Neles se encontravam várias características dos navios egípcios e cretenses. Navegavam a vela só com vento favorável, utilizando escravos para o remo. O prolongamento da proa terminava com uma cabeça de cavalo esculpida, enquanto a parte saliente da popa, curvada para dentro, tinha a forma de rabo de peixe.
Imperava a pirataria e por isso os mercadores fenícios eram bem armados. A nave de guerra dos fenícios era a birreme — uma galera com duas ordens de remos,  com uma vela quadrada no único mastro. Veloz, fácil de manobrar, de pouca imersão, mas também pouco apropriada para o mar, tinha como principal característica uma ponte de combate e, além disso, um rosto maciço, em forma de corno.  
O solo montanhoso da Fenícia não era favorável ao desenvolvimento agrícola e pastoril. Vivendo como que espremidos em seu território, o povo fenício percebeu a necessidade de se lançar ao mar e desenvolver o comercio pelas cidades do Mediterrâneo.
O desenvolvimento do comércio entre os fenícios aconteceu primordialmente através da realização de trocas de mercadorias. Com o passar do tempo, a expansão das atividades privilegiaram a fabricação de moedas que facilitaram a realização de negócios.
Todo esse desenvolvimento mercantil observado entre os fenícios influenciou o domínio e a criação de técnicas e saberes vinculados ao intenso trânsito dos fenícios. Fundaram entrepostos comerciais e relacionavam-se com todos os povos da região.
Desenvolvem técnicas de navegação e de fabricação de barco, vidro, tecido e artesanato metalúrgico. Atribui-se também a esta cultura a invenção da tinta púrpura.
A astronomia foi um campo desenvolvido em função das técnicas de navegação necessárias à prática comercial.
O comércio feito com os povos egípcios e mesopotâmicos, fez com que os fenícios enricassem rapidamente. Com audácia, pericia e grandes galeras, percorreram o mar Mediterrâneo, atingiram o Atlântico e viajaram em torno da África. Aliando vocação marítima com habilidade comercial, fundaram importantes colônias com Cartago.


Mapa da Fenícia e rotas de comércio

O cedro, objetos de metais, tecidos, cerâmicas, jóias e tinturas, eram os principais produtos comercializados pelos Fenícios.




A principal contribuição fenícia para a civilização foi o alfabeto. Era uma forma simples e prática baseada em 22 letras. Até a palavra alfabeto provém dos fenícios. As duas primeiras letras Aleph e Beth, para o grego foram traduzidas para alpha e beta. O alfabeto criado pelos fenícios foi aprimorado pelos gregos e pelos romanos. Tal avanço  constitui o maior legado da cultura fenícia nos nossos dias.
Os fenícios também contribuíram com avanços para conservar seus escritos. Antes eram usados lâminas de barro cozido, eles agora passaram a usar rolos de papiro e tinta.
Ruínas Egípcias
Colonizaram o sul da península Itálica, onde fundaram Cartago em 814 a.C. A partir de 800 a.C. a Fenícia faz parte do Império Babilônico, do Persa e do Macedônico. Com a queda de Tiro, em 332 a.C., a hegemonia para Cartago, que enfrenta os romanos nas Guerras Púnicas.
Cartago foi uma antiga cidade, originariamente uma colônia fenícia no norte da África, situada a leste do lago de Túnis. Foi uma potência na Antiguidade, disputando com Roma o controle do mar Mediterrâneo. Dessa disputa originaram-se as três Guerras Púnicas, após as quais Cartago foi destruída.


Ruínas Fenícias



Cartago



Publicado por Beatriz Krüger e Jessica Storch.

terça-feira, 19 de junho de 2012


  
                               Babilônia e seu Império - Jardim Suspenso

 Muitos historiadores afirmam que a Babilônia é um dos berços das civilizações, pois é uma das sociedades mais antigas que conhecemos. Situada na região da Mesopotâmia (entre os rios Tigre e Eufrates) apresentou um grande desenvolvimento social, econômico, político e cultural. Achados arqueológicos apontam para a existência da sociedade babilônica há mais de cinco mil anos.
Cidade da Babilônia
   A grandiosidade da Babilônia apareceu durante o reinado de Hamurábi. Este rei, utilizando sua habilidade bélica, conquistou várias cidades e regiões ao redor.
   Durante esta época a Babilônia tornou-se uma das regiões mais prósperas do mundo antigo. A cidade era composta de habitações luxuosas e grandes templos religiosos. Estes, eram administrados pelos sacerdotes, que também tinham a função de tomar conta das finanças do governo.
   Na Babilônia foi construído o Jardim suspenso (fotos abaixo) , a mando do rei Nabucodonosor, no século VI a.C., tornando-se uma das principais obras arquitetônicas empreendidas pelo monarca durante seu reinado pela Mesopotâmia. A obra é considerada uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, apesar de não se ter registros de sua existência em pesquisas arqueológicas. 
   Eram compostos por cerca de seis terraços construídos como andares, dando a idéia de serem elevadiços – ou suspensos, como o próprio nome sugere.



 Postado por Caroline Lages e Paula Treptow.

História da Arte Egípcia


Datada de 5.000 a.C, a civilização egípcia situou-se no Vale do Rio Nilo, cujas margens eram férteis e, determinante para o desenvolvimento desta civilização. A religião orientou e dominou a vida no Egito, e por meio dela se justificou desde a organização política e social e até a produção artística.


Arte
A cultura egípcia antiga proporcionou uma das maiores influencias na humanidade.
A arte egípcia esteve focada na glorificação dos deuses e do "rei" faraó que era divinizado, para o qual se erguiam estatuetas, templos e pirâmides monstruosas e construções mortuárias como túmulos.
A arte egípcia caracteriza-se principalmente através da Pintura, Arquitetura e da Escultura.
A arte do EGITO Antigo é, sobretudo arte sacra. Tendo como o ponto principal dedicação à morte, onde tudo no Egito era orientado por ela. Templos, tumbas, pinturas morais, estátuas estavam ao serviço de uma religião que tenta dominar a morte e a profundidade cósmica. O faraó tornava-se uma figura central como mediador entre os deuses e os homens. A situação geográfica do país, isolado por mar e desertos também determinava o desenvolvimento da arte egípcia.
A arte era usada para atestar a grandiosidade e a importância  do poder político e religioso do Faraó, era também muito limitada, ou seja, padronizada, pois ela estava ligada à religião e servia de veículo para a difusão dos preceitos e das crenças.


Murais com escrita hierogríficas


 Religião
 A religião influenciou toda a vida egípcia, o fundamento ideológico da arte egípcia é a glorificação dos deuses e do rei defunto divinizado, para os quais se erguiam templos funerários grandiosos, verdadeiras obras de arte.
O faraó era considerado um ser divino que exercia completo domínio sobre seu povo, que ao partir deste mundo, voltava para junto dos deuses dos quais viera. Os egípcios acreditavam em deuses, e, também numa vida após a morte, concebiam que essa vida era mais importante e, que depois de morto a alma voltaria para o corpo.
Deveria ser seguida uma hierarquia levando em consideração o peso da alma, ou seja, quanto mais importante uma pessoa fosse, maior ela deveria ser pintada. O povo ou os servos deveriam ser pintados como se estivessem reverenciando ou adorando o faraó. Eles acreditavam que assim iriam melhorar sua imagem.
A decoração colorida era um poderoso elemento de complementação das atitudes religiosas.

 

 

 Mobiliário
 As artes decorativas eram executadas pelos artesãos e estavam presentes em todos os móveis da época, considerados elegantes e confortáveis, eram móveis de cores vivas e de diversos materiais, eram utilizados o ouro, pedras preciosas, madeira, pedra, marfim, couro, tecidos e junco. A maioria construídos com madeira, com incrustações de marfim, metal ou pintura laqueada. Algumas peças ainda podem ser vistas nos museus da Europa e do Cairo.
Os móveis que os historiadores têm conhecimento são: camas, cadeiras, cadeiras de braço, bancos, mesa, mesa portátil, arca, armações de leitos, divãs, dossel, vasos,  apoio de cabeça, trono.
O estilo, a forma e o desenho se davam de várias formas, pois variava nos períodos das dinastias; mais no geral os móveis eram baixos, eram muitas vezes revestidas de ouro, as pernas de camas, cadeiras, bancos, representavam algum animal, como por exemplo, patas de touro, patas de leão e patas de gazela; eram muito usados móveis de assento ripas de madeiras de assento côncavo ou de curva dupla e  pés cruzados onde tinham forma de pescoço e do bico de um pato.

    
    Bancos : possuíam assento côncavo e podiam ter três ou quatro pernas, com traves retas, inclinadas ou pernas em formato de “X”, alguns ainda apresentavam um pequeno encosto.

  
 Trono de Tutankhamon

 
Pintura

Haviam diversas regras sobre como pintar no Antigo Egito. Seguia-se a chamada Lei da frontalidade, onde um humano não deveria ser pintado com a cabeça, membros inferiores e superiores virados para frente, mas olhos e o tronco poderiam. Os traços são estilizados e rígidos, as formas são bidimensionais - ausência de volumetria -, e a cor é aplicada em manchas uniformes. Todas as figuras eram mostradas do ângulo que podiam ser melhor identificadas.
Os antigos egípcios criaram a pintura para fazer da vida pós-morte um lugar agradável. Os temas incluíam a jornada para o outro mundo ou divindades protetoras que apresentavam o morto para os deuses do pós-morte. Algumas pinturas mostram as atividades que o morto gostava de fazer quando era vivo e que, gostaria de continuar fazendo por toda a eternidade.
 Curiosidade
As cores das pinturas egípcias eram elaboradas da seguinte forma:
·         O preto era usado para fazer a pintura a partir do Carvão de madeira ou Pirolusite - é um óxido de manganésio do deserto do Sinai.
·         O Branco era usado para fazer a pintura a partir do Cal Ou Gesso.
·         O Vermelho era usado para fazer a pintura a partir do Ocre.
·         O Amarelo eles usavam o Óxido de ferro hidratado - limonite.
·         O Verde era feito através do malaquite de sinai. 
·         O Azul era elaborado a partir do Azurite - Carbonato de Cobre - ou Óxido de Cobalto.

 
Pintura parietal no túmulo deNefertari

Arquitetura
Os arquitetos no antigo Egito eram considerados as pessoas que realizavam os grandes sonhos dos faraós. As primeiras tumbas egípcias buscavam realizar uma reprodução fiel da residência de suas principais autoridades. Porem, as pessoas sem grande projeção eram enterradas em construções mais simples que, em certa medida, indicava o prestígio social do indivíduo.
O processo de centralização política e a divinização da figura do faraó tiveram grande importância para a construção das primeiras pirâmides. Essas construções, que estabelecem um importante marco na arquitetura egípcia, têm como as principais representantes as três pirâmides do deserto de Gizé, construídas pelos faraós Quóps, Quéfren e Miquerinos. Próxima a essas construções, também pode se destacar a existência da famosa esfinge do faraó Quéfren.

          Segundo MILLARD (1975, p. 40) “Os egípcios não tinham guindastes nem roldanas. Todos os seus monumentos foram erguidos com a ajuda de rampas de cascalho e areia. Os grupos de homens arrastavam blocos de pedra pelas rampas acima. Por vezes, colocavam-se rolos por baixo dos blocos para que se movessem mais facilmente. Os blocos eram dispostos em uma camada de cada vez. As pirâmides de Gizé são as maiores e as mais bem construídas de todas as pirâmides. Foram utilizados enormes blocos de pedras em toda a parte. O revestimento exterior era feito de blocos do mais fino calcário branco. Posteriormente, as pirâmides tornaram-se mais pequenas e algumas delas tinham pequenos blocos de pedra e cascalho no interior, enquanto outras apenas tinham tijolos de barro.
         Para construir um templo, os egípcios marcavam a planta no chão e depois colocavam as bases das colunas e a primeira camada de blocos para as paredes. Os espaços entre os blocos eram enchidos com areia, proporcionando uma superfície plana, sobre a qual se colocava a nova camada de pedras. Utilizavam uma rampa sempre crescente, ao longo da qual as pedras eram arrastadas. Depois de aplicada cada camada, acrescentavam mais areia para alisar de novo a superfície. A areia era então retirada e ao mesmo tempo, faziam-se as decorações.”

 
Templo de Ramsés II em Abu Simbel



 
Pirâmide de Djoser


As esfinges egípcias também eram uma bela forma arquitetônica. Geralmente existiam inúmeras esfinges que ficavam de ambos os lados das estradas que davam acesso aos templos. As esfinges mais comuns eram estátuas com corpo de leão e cabeça humana
Esfinge de Gizé (Giza)


Existiam ainda outras formas arquitetônicas no antigo Egito. Como entradas de templos que eram uma verdadeira obra de arte, ou salas que eram sustentadas por diversas colunas, conhecida popularmente como hipóstila. Que apesar de fazerem parte dos complexos dos templos eram de uma beleza ímpar.
Hipóstila – Em Karnak


Escultura
          A representação de um faraó ou um nobre era o substituto físico da morte, sua cópia em caso de decomposição do corpo mumificado. Isso talvez pudesse justificar o exacerbado naturalismo alcançado pelos escultores egípcios principalmente no Império Antigo. Com o passar do tempo, a escultura acabou se estilizando. As estatuetas de barro eram peças concebidas como partes complementares do conjunto de objetos no ritual funerário. Já a estatuária monumental de templos e palácios surgiu a partir da 18ª dinastia, como parte da nova arquitetura imperial, de caráter representativo. O ouro era utilizado para fazer
máscaras mortuárias que serviam de proteção para o rosto da múmia.






 





Postado por Beatriz Krüger e Jessica Storch



Móveis no Egito

   Os móveis da tumba de Tutancamon (c.1333 a 1323 a.c. ) mostraram ao mundo o grau de suntuosidade a que chegou a marcenaria egípcia. Além de peças produzidas para uma clientela refinada, também houve produção em massa de um mobiliário mais modesto. Cofres, tronos, bancos, poltronas, armários, camas, apoios para nuca, ataúdes, arcas, leitos de repouso e leitos funerários eram alguns dos móveis fabricados. Basta olhar as peças para perceber que o marceneiro egípcio sabia tudo sobre sua arte e já empregava técnicas utilizadas hoje em dia. As camas possuíam pés ornamentados, às vezes na forma do deus Bes, uma divindade que era representada como um anão fazendo caretas e que tinha o dom de evitar acidentes domésticos como, por exemplo, as quedas. Sob o leito eram colocados os utensílios de toucador e o vestuário, guardados em um cofre, bem como um escabelo. Tamboretes e banquinhos também aparecem nas ilustrações compondo dos quartos de dormir.



Baús de tampos curvos e triangulares!


   A civilização egípcia, uma das primeiras e grandes da história, teve destaque de 3200 aC a 32 aC (quando é dominada pelo império romano). Os egípcios eram politeístas e cultuavam seus deuses em um templo específico para cada um deles. A sociedade era estruturada de forma definida, onde o faraó era a autoridade máxima. Ele e sua família moravam em um palácio, diferente de todos os outros. O mobiliário do Antigo Egito estava quase inteiramente concentrado na moradia do faraó.




   As peças de mobiliário do princípio da era dinástica – cerca de 3100 até 2686 a.C. – de que se conserva o maior número de exemplares é armação de leito. Essas armações vão das mais simples, constituídas por pernas e partes laterais unidas por meio de correias, a camas feitas de quatro peças de madeira encaixada em ângulos curiosos.


As camas recebiam decorações nos pés para entreter quem estivesse deitado!


Encaixes
   Camas de partes laterais e cabeceiras encaixadas por meio de juntas perfeitas de espiga e encaixe, de pernas em forma de pata de touro, encaixadas na armação da cama e fixas com correias, apresentando os lados da armação fendas por onde passavam as correias que formavam o fundo da cama.




Os egípcios já utilizavam modelos dobráveis!

   Arcas ensambladas e blocos de madeira escavados serviam de contentores, as mesas tanto podiam ser talhadas em um único bloco de madeira ou pedra, algumas travessas entre as pernas, eram destinados para efeitos decorativos.


   No seu conjunto, os móveis de assento eram provavelmente mais baixos que o mobiliário do século XX, em parte porque os egípcios eram baixos, em parte porque a posição em que se sentavam em divãs aproximava-se mais da posição de agachado que a de sentado. Esta crença influenciou em todos os campos da arte como arquitetura, escultura, pintura e mobiliário.



   Conservaram-se muito poucas peças de mobiliário do Império Antigo – cerca de 2686 – 2181 a.C. Mas possuímos alguns modelos ou peças de mobiliário fundidas em metal para os túmulos, e conservaram-se muitas e excelentes pinturas murais representando móveis. O exemplo a seguir, é cama encontrada na tumba da Rainha Hetepheres, com apoio para a cabeça.




Cama Egípcia!


Uol para apoiar o pescoço!


Trono de Tutankhamon!


Cadeira Cerimonial!

Cadeira Cerimonial, 18º Dinastia. Ouro, pedras, faiança, ébano, marfim!

Postado por Ildaiane Vergara